Taiasmin Ohnmacht
eu vou direto ao ponto
que me cala a boca
vais ter que suportar
minhas incertezas
vais ter que suportar
meus equívocos
não os usará mais
para me calar
vou direto ao ponto
e o virgulo
***
te adornas com meus olhos castanhos
olhos de mágoa
olhos de susto
te adornas com meu silêncio
sobre ele fazes ecoar tua fala
sobre ele amplia tua voz
te adornas com minha pele
porque marrom te cai bem
desde que adereço
te adornas com meus crespos
e cria teu lugar de sedas
fatias meu corpo
ignorando meus movimentos de trança
de trama
de rede
a tecer tua queda
a tecer minha liberdade
Que poema mais lindo!
ResponderExcluirForte, direto e, ao mesmo tempo sofisticado.