Taiasmin Ohnmacht
sigo sossegada
um caminho
piloto automático
sigo
piloto automático
caminho sossegada
sigo
piloto sossegada
um caminho automático
...por decisão dele, pedra ficou sendo pedra, raiva ficou sendo raiva, lua ficou sendo lua e assim por diante. (Gosto de África - Joel Rufino dos Santos).
Taiasmin Ohnmacht
sigo sossegada
um caminho
piloto automático
sigo
piloto automático
caminho sossegada
sigo
piloto sossegada
um caminho automático
My name is Célia, but I’d like another name. Any name, I don’t care. I just don’t want to answer when someone calls me.
Now I’m an adult woman, close to old age. My time is near the end. And now, just now, my dead father returns. Not in his best days, but in pieces, suffering, he is not my father. It is the death itself, the death in the flash dad.
Texto produzido durante aula de inglês com a professora Adriana Lima (Savita).
O
que é um corpo? O quanto de um corpo sou eu? O corpo preto dança, e sua dança
interroga: qual o lugar de um corpo? Ora, eu não sou só um corpo, escutamos em
bom português essas falas ciosas de seu valor.
Eu
sou ciosa do meu movimento em braços e pernas. Faço mesmo a palavra dançar, sou
oração: prece e frase. E minhas palavras têm alcance de braços e agilidade de
pernas.
Não
há espírito sem corpo, natureza sem corpo, inteligência sem corpo, palavra sem
corpo.
Vida.
O
corpo negro desnuda o cristo triste. O corpo pão e vinho, a antropofagia
sagrada. O supremo sacrifício. Triste por quê? É uma felicidade ser divino.
Cristo deveria dançar, aprender com os orixás.